30/09/2015

Trabalhos de casa

O meu filho Manel a terminar os trabalhos de casa, na véspera do primeiro dia de aulas...
My son Manel finishing the homework, in the day before of the beggining of classes...


27/09/2015

Fábrica dos Leões - Évora

Rumámos a Évora para (a) riscar o património industrial, numa caravana de quatro carros desde Lisboa e Seixal. Saímos às oito da manhã, e mesmo vagarosos e na conversa, chegámos pelas nove e meia, e ainda fomos a tempo de beber um café na esplanada junto ao templo de Diana. Num terreno baldio, em frente da Fábrica dos Leões, já nos esperavam alguns Évora Sketchers, ansiosos por darem início à nossa jornada de desenho, debaixo de um sol já morninho.

A fábrica dos Leões é uma antiga fábrica de massas, construída em 1916, que funcionou até 1993. A partir de 2010 passa a ser utilizada pela Universidade de Évora, onde são leccionados os cursos de artes. O projecto de reconversão tem a assinatura de Inês Lobo + Ventura Trindade.
http://www.arquiteturaportuguesa.pt/complexo-das-artes-e-da-arquitetura-da-universidade-da-evora/

Da parte da manhã desenhei no interior, primeiro num irresistível patamar de escadas, e logo de seguida na cobertura do corpo principal, onde estava uma paródia difícil de explicar.Almoçámos no clube de cicloturismo de Évora, mesmo em frente da actual Universidade. Éramos vinte e tal à mesa, mas fomos mais durante a manhã de desenhos. Voltámos a desenhar, desta vez pelo lado de fora. Comecei um desenho encostado a um muro de tijolo do lugar onde tínhamos almoçado, sentei-me no chão de terra e ervas secas. Aquela fachada é tão bonita, com janelas grandes numa fachada recuperada, umas escadas de betão ao fundo, e os silos a quererem aparecer por detrás dos volumes. Na minha frente uma estrada estreita de alcatrão, onde antes passava a linha férrea. Ainda antes de me entreter à conversa com o Vicente, e enquanto acabava o desenho, tive de mudar ligeiramente de posição a fugir de um carreiro de formigas que começou a subir-me pelas costas. Daí a nada chegaram dois cavaleiros, pararam para matar a sede, no seu caminho para uma feira medieval.

Voltei a entrar no edifício, destinado a desenhar aquele cantinho onde estavam os imponentes silos, quando cheguei já estava o João Matos, e depois apareceu a Marilisa. Acho que toda a gente desenhou os silos, e achei que todos os desenhos ficaram óptimos.

Terminámos o dia, já num lusco fusco, numa esplanada no jardim perto da Igreja de São Francisco. Estava a ter lugar um qualquer concerto por ali, gente sentada na relva, a ouvir um som meio psicadélico, mas que não me arreliou. Ainda fiz um desenho antes de nos irmos embora, um duelo implacável com a Andreia, que gostei tanto de conhecer neste dia.

Obrigado Évora Sketchers pela óptima organização, em especial ao Luís Ançã que vive apaixonadamente esta coisa dos desenhos em cadernos, como poucos. Um abraço Luís, e até breve!

We moved to Évora to draw the industrial heritage, in a caravan of four cars from Lisbon and Seixal. We left at eight in the morning, and even slow and talking all the time, we arrived around nine-thirty, and we were still in time to drink a coffee on the terrace next to the temple of Diana. A vacant plot of land in front of the Lions Factory, were already some Évora Sketchers, ready to start our drawing journey, under a sun already warm.

The factory of the Lions is an old pasta factory, built in 1916, which ran until 1993. From 2010 begins to be used by the University of Évora, where they are giving the arts courses. The building renovation has the signature of  Inês Lobo + Ventura Trindade.
http://www.arquiteturaportuguesa.pt/complexo-das-artes-e-da-arquitetura-da-universidade-da-evora/

In the morning I drew on the inside, first an irresistible level of stairs, and then immediately on the main building terrace, which was a difficult to explain parody. We had lunch at the Bicycle Club of Evora, right in front of the university. We were twenty or so at the table, but we were more sketchers during the morning. After the lunch, I  draw again, this time from the outside. I started a drawing leaning against a brick wall where we had lunch, I sat in the dirt and dried herbs. That facade is so beautiful, with large windows in a restored facade, some concrete stairs in the background, and the silos wanting to appear behind the volumes. In front of me a narrow road tar, where once passed the railway line. Even before I started a conversation with Vincente, and as I was finishing the drawing, I had to slightly change position to escape a trail of ants started up me in the back. In a minute, came two horse riders, they stopped to drink a beer, on their way to a medieval fair.

I went back into the building, designed to draw one corner where were the towering silos. When I arrived was already João Matos, and later on Marilisa. I think everybody drew the silos, and all of them were great.

We finished the day, in a garden terrace near the Church of San Francisco. Was taking place a kind of concert there, people sitting on the grass, listening to a pseudo psychedelic sound, but not teased me. A did a drawing before I left,, a relentless duel with Andreia, whom I enjoiyed so much to know on this day.

Thank Évora Sketchers forthe great organization, especially to Luis Ançã and his passion for sketches. Louis, see you soon!


 A foto de grupo, tirada ao fim da manhã.

A escadaria de acesso ao terraço. 

 Desenho no terraço do corpo principal.

A paródia instalada.

Ao almoço, no clube de ciclo turismo de Évora.

 A fachada da entrada.

Os GNR´s a cavalo, mascarados para uma feira medieval.

 Os silos.



O duelo com a Andreia.

24/09/2015

Desenho cego no jardim das Amoreiras

Este foi o último desenho cego que fiz, e que resumiu aquilo que o Pedro Loureiro nos pediu para revisitarmos ou experimentarmos pela primeira vez, na oficina da Casa Museu Vieira da Silva. Desenhei objectos, o lugar, e as pessoas, que andavam por ali. Apanhei uma senhora "baixinha", a desenhar em modo vesgo (uma espécie de cego em batoteiro) e não perdi a chance de fazer queixinhas ao sr. professor. Sempre fui uma pessoa ruim...

This was the last blind drawinh I did, which summarized what Pedro Loureiro asked us to revisit or experiencing for the first time in the workshop of Casa Museu Vieira da Silva. I drew objects, places, and persons who walked around. I got a "shorty" lady drawing in squint mode (a kind of blind cheater drawing) and I did not miss the chance to make complains to the teacher. I've always been a bad person...




Desenhos de praia

Desenhos de praia | Beach drawings




15/09/2015

Love is in the air

Desenho cego, um casal de namorados de mão dada, na esplanada do Jardim das Amoreiras.
Blind drawing, a teen couple handling their hands, in Jardim das Amoreiras terrace.



14/09/2015

Desenho cego

O Fernando Veríssimo com uma orelha a nascer do cocuruto, o primeiro desenho cego da estupenda oficina do Pedro Loureiro, no passado Sábado na Casa Museu Vieira da Silva.

Fernando Verissimo with one ear rising from the top of his head, the first blind drawing in the stupendous workshop from Pedro Loureiro, last Saturday in Casa Vieira da Silva Museum.

10/09/2015

O debate do ano

Um debate sensaborão, sonolento e inconsequente, enquanto o meu filho Vasco brincava com legos.
A "without salt", sleepy and inconsequent debate, while my son Vasco played with legos.



08/09/2015

Pernas

Pernas que mexem, mesmo em alguém que dorme. Mais comprida que o seria suposto...
Legs that move, even from someone that sleeps. Longer than it was supposed.



07/09/2015

Desenhos das férias

O primeiro e o último desenho das minhas férias. Pelo meio, mais trinta e dois.
The first and the last drawing from my vacations. In the between, thirty two more.






24 de Agosto_Coimbra

Decidimos que o primeiro lugar que iríamos visitar nesta semana de "volta a Portugal", seria aquele que eu só tinha visitado por uma única vez, numa excursão da escola primária, teria 7 ou 8 anos, não me lembro bem. A verdade é que não tenho memória do Portugal dos Pequenitos, em Coimbra, e que pena não desenhar que hoje recordar-me ia de tudo, olhando para os desenhos. Não me apeteceu desenhar do lado de dentro, que andei divertido a entrar nas casinhas pequeninas, imaginando também a minha cara radiante a espreitar naquelas janelinhas, à mais de 30 anos...
Depois de um gelado e um desenho na esplanada do café em frente, fizemos-nos à estrada, rumo ao Porto, onde iríamos dormir.

We decided that the first place we would visit this week of "back to Portugal" would be one that I had visited only once, on a tour in primary school, I would have 7 or 8 years, I do not remember. The truth is that I have no memory of Portugal dos Pequenitos, in Coimbra, what a pity I do not draw, today I would remind me of all, looking at the drawings. I was not in the mood to draw on the inside, I was having fun, getting in the tiny houses, imagining  my radiant face peering those little windows, more than 30 years ago ...
After an ice cream and a drawing on the terrace in front, we got to the road leading to Oporto, where we would sleep.



Desenho 1_Portugal dos Pequenitos, Coimbra.


06/09/2015

25 de Agosto_ Porto

Chegámos ao Porto antes das sete da tarde. Procurámos o nosso encantador apartamento na Ribeira, um duplex arranjadinho de fresco, luminoso e cheio de identidade, cortesia do Airbnb por noventa euros a noite. Jantámos numa esplanada perto dali, e achámos o primeiro geocache da semana de férias, com a ajuda do Álvaro, um nativo que morava ali e nos deu umas dicas importantíssimas para a acharmos, enfiada num tubo verde metálico, junto do muro de pedra por debaixo da Igreja de São Francisco. Depois do jantar caminhámos pela Ribeira, cheia de gente de todos os lugares do mundo, e cruzámos a pé a ponte Luís I, até Gaia. Sentado num paralelepípedo de granito,  arrisquei-me a desenhar os ferros cruzados da ponte desenhada pelo belga Théophile Seyrig, sobre uma noite de lua cheia.

No dia seguinte visitámos a livraria Lello, antes de almoçar com o meu amigo Marco Lourenço. Ele ofereceu-me uma garrafa de vinho grande reserva, e eu ofereci-lhe um canivete fabricado na minha aldeia. Da parte da tarde visitámos os Clérigos, ainda com sol e muito calor, e rumámos a Guimarães, onde iríamos pernoitar.

We reached Oporto before seven in the evening. We search our charming apartment in Ribeira, a renovated duplex, bright and full of identity, Airbnb for ninety euros a night. We dined on a terrace nearby, and we found the first geocache from the holiday week, with the help of Alvaro, a native who lived there and gave us some very important tips to find the small box, tucked in a green metallic tube, along the stone wall beneath the Church of San Francisco. After dinner we walked trough Ribeira, full of people from all over the world, and we crossed on foot Luis I bridge, to Gaia. Sitting on a granite cobblestone, I risked myself to draw the crossed iron elements on the bridge designed by the Belgian Théophile Seyrig, on a full moon night.

The next day we visited Lello bookshop, before lunch with my friend Marco Lourenço. He offered me a bottle of gran reserva wine, and I offered him a small knife made in my hometown. In the afternoon we visited Clérigos, with sun and heat, and we headed to Guimarães, where we would spend the night.


Desenho 3_ Sentados numa esplanada em frente à Torre dos Clérigos.


Desenho 2_ A ponte Luís I, desenhada desde Gaia.

05/09/2015

26 de Agosto_Guimarães

Passámos apenas uma noite em Guimarães. Chegámos ao fim da tarde, regressados do Porto, e fomos jantar no centro histórico, na praça de São Tiago. Nessa noite havia cinema ao ar livre, no Largo da Oliveira, mesmo ao lado, com o filme "Os Matraquilhos".
Na manhã seguinte, visitámos o castelo e o Paço dos Duques de Bragança, e depois disso, enquanto eles procuravam mais uma geocache por ali, sentei-me no chão a desenhar. Primeiro o Paço, e depois o castelo, já perto do parque de terra batida onde estacionei o carro.
-"Pai, achámos uma geocache! Fui eu que achei!"
Disseram animados, talvez mais do que eu.
- "Ó mãe, vou fazer o pino ao contrário."
Dizia o Manel enquanto levantava tranquilamente os braços para cima...

We spent only one night in Guimaraes. We arrived in the evening, returning from Porto, and went to dinner in the historic center, in the square of São Tiago. That night was the drive-in in Largo da Oliveira, right next to where we were, with the film "Os Matraquilhos".
In the next morning, we visited the castle and the Palace of the Duques of Bragança, and after that, while they were looking for another geocache there, I sat down to draw. First the palace, and then the castle, close to the place where I parked parked the car.
- "Father, I found one geocache! It was me!"
They said excited, perhaps more than me.
- "Hey mom, I´m going to make the pin upside down."
Said Manel while quietly raised his arms up ...


Desenho 5_ Castelo de Guimarães.


Desenho 4_ Paço dos Duques de Bragança

04/09/2015

27/ 28 de Agosto_Lindoso

Na manhã do dia 28, tivemos o privilégio de poder visitar as "entranhas" da barragem com maior potência hidroeléctrica em Portugal, o Alto do Lindoso, em pleno parque da Peneda Gerês. Descemos 300 e tal metros num elevador, em apenas 60 segundos, e fomos às profundezas desta incrível obra de engenharia. O paredão de betão tem 110 metros de altura, mas a recolha da água e a localização dos dois grupos geradores, cada um com uma potente turbina (do tamanho de um edifício de 3 pisos) são feitas a 340 metros de profundidade, onde está o pavimento principal. Não consegui fazer desenhos no interior, tirei poucas fotos, até porque o impacto de uma coisa destas não é registável nem por máquinas fotográficas ou esferográficas BIC.
Mais informação sobre a barragem AQUI

On the morning of the 28th, we had the privilege to visit the "guts" of the dam with the greatest hydroelectric capacity in Portugal, Alto do Lindoso, inside Peneda Gerês Park. We descend 300 meters in a really fast elevator, in just 60 seconds, and went into the depths of this amazing piece of engineering. The concrete wall is 110 meters high, but the collection of water and the location of the two generators, each with a powerful turbine (the size of a 3-storey building) are located at 340 meters deep, where the the main deck is. I could not make drawings inside, I took a few pictures, although the impact of such a thing is not registrable by cameras or BIC pens.
More information about the Dam HERE.


Desenho 8_ Barragem do Alto do Lindoso.


Os corredores de acesso, por entre os 21 metros de espessura na base da consola.


Os dois geradores e as turbinas, localizadas a mais de 300 metros de profundidade.

Chegámos ao Lindoso na noite de 26, com um tempo estranho, nevoeiro e uma espécie de pingas de chuva, em pleno Verão. No dia seguinte, e porque o tempo não convidava a um mergulho na piscina, mesmo ali ao lado, decidimos partir na busca de locais invulgares. Visitámos o castelo do Lindoso, onde achámos uma geocache, bem no topo de uma colina onde estão os espigueiros comunitários.
Da parte da tarde, fomos visitar a pequena anta da serra do Soajo e outros vestígios megalíticos, bem perto da porta do Mezio. No caminho até lá, passámos por pequenas estradas, onde mal cabíamos nós e por vezes vacas imponentes com chocalhos, ou rebanhos de cabras apenas guardadas por um cão preto.

We reached  Lindoso on the night of the 26th, with a strange wheater, fog and a kind of rain dripping in midsummer. The next day, and because the weather did not invite to a dip in the pool, right next door, we decided to leave to search unusual sites. We visited the castle of Lindoso where we found one geocache, right at the top of a hill where community granaries are.
In the afternoon, we visited the small anta do Soajo and other megalithic peaces, near the Mezio door. On the way there, we crossed small roads so narrow for our car and sometimes some imposing cows with cowbells, or flocks of goats only guarded by a black dog.


Desenho 7_ Espigueiros comunitários do Lindoso.




Desenho 6_ Castelo do Lindoso.

03/09/2015

28/ 29 de Agosto_Foz-Coa

Jantámos em Évora, num cantinho muito agradável, ao lado do aqueduto. Um serão óptimo depois de uma viagem longa de quatro horas desde Foz Coa até Évora, debaixo de um sol quase insuportável, num carro abençoado com ar condicionado. Lá fora o termómetro chegou a marcar 39,5 graus.
Visitámos as gravuras rupestres, num lugar chamado de Canada do Inferno, uma expedição de jipe que saiu do centro da vila, agora cidade, pelas 10 da manhã. O ritual da visita, os tempos e o muito calor não me deixaram fazer um mísero desenho destes incríveis desenhos do Paleolítico Superior.

Na noite anterior, e por sugestão do Eduardo Salavisa, jantámos no restaurante do Museu. Reservámos mesa para as oito e meia, mas eu cheguei mais cedo para fazer um desenho do lado de fora. A vista nas minhas costas era mesmo indescritível, não me atrevi a desenhá-la. Enquanto fazia o meu desenho, a Susana procurava com os meus filhos mais um geocache (https://www.geocaching.com/play), que dizia estar escondida no buraco de um muro de pedra emparelhada, mesmo em frente do restaurante do museu. Depois de acabar o desenho, ainda os ajudei a procurar, mas o lusco fusco não nos permitiu encontrar o lugar, apesar de estarmos tão perto. Da próxima vez temos de levar uma lanterna.

We had dinner in Evora, in a very nice restaurant, next to the aqueduct. A great evening after a four hours long travel  from Foz Coa to Évora, under an almost unbearable sun, blessed in a car with air conditioning. Outside the thermometer reached 39.5 degrees.
We visited the rock carvings, in a place called Canada do Inferno, in a jeep expedition that left the center of the village, now city by 10 am. The ritual of the visit, times and a lot of heat would not let me make a drawing measly these amazing rock carvings of the Upper Paleolithic.

The night before, and suggested by Eduardo Salavisa, we had dinner at the Museum restaurant. We have reserved a table to 8:30 pm but I arrived early to draw on the outside. The view on my back was really indescribable, I dared not draw it. While doing my drawing, Susana and my kids tried to find another geocache (https://www.geocaching.com/play), which was said to be hidden in a hole in a wall of paired stone, right in front of the museum restaurant . After finishing the drawing I also helped them look for it, but the night light did not allowed us to find the place, even though we are so close. Next time we have to take a flashlight.


Desenho 11_ Jantar em Évora, com a Estela. Mais tarde apareceu o João Matos e a Márcia.



Desenho 10_ Restaurante do Museu, em Foz Coa


Desenho 9_ O museu de Foz Coa, num fim de tarde.

02/09/2015

30 de Agosto_Vila Viçosa

- "Manel, quase que aposto que quando chegarmos ao carro já o Sporting está a ganhar por um a zero". 
E confirmou-se o prognóstico, assim que entrámos no carro empoeirado, que ficou assim depois de 10 minutos a andar numa estrada de terra batida, daquela fininha. Final de tarde, eram sete e vinte, regressávamos ao carro estacionado depois de termos visitado o Cromeleque dos Almendres, um monumento megalítico composto por um conjunto de 95 monólitos de pedra.
- "Ó Pai, isto é bom é para jogar às escondidas!"
Diz-me entusiasmado o Manel enquanto tira mais uma bolacha da minha mochila.
Mais informações sobre o Cromeleque dos Almendres AQUI.

No início dessa mesma tarde, visitámos o Paço Ducal em Vila Viçosa, durante anos a sede da Casa dos Duques de Bragança, depois de termos almoçado com o Vicente Sardinha e o José Barreiros. A tarde foi de muito calor, e o desenho foi feito à sombra dos poucos lanços de degrau na entrada, a olhar para a Praça do Paço.

- "Manel, I almost bet that when we get to the car, Sporting is  already winning by one to zero."
And it was confirmed, as soon as we entered the dusty car, as a result of a 10-minute distance on a dirt road. Late afternoon, it was seven-twenty, we were returning to the car parked after we visited the Cromeleque dos Almendres, a megalithic monument with a set of 95 monoliths of stone.
- "Hey Dad, this place is good to play hide and seek!"
Tells me enthusiastic Manel while taking another cookie from my backpack.
More information about Cromeleque dos Almendres HERE.

Earlier in the afternoon, we visited the Ducal Palace in Vila Viçosa, for years the headquarters of the House of the Dukes of Bragança, after having lunch with Vicente Sardinha and José Barreiros. The afternoon was very hot, and the drawing was made in the shadow of the few flights of stair at the entrance, looking at the Palace Square.



Desenho 13_ Cromeleque dos Almendres.



Desenho 12_sentado nas escadas da entrada do Paço Ducal.

01/09/2015

31 de Agosto_Évora

Évora foi a última paragem de uma jornada de 1.600 km, percorridos de carro em oito dias. O último desenho que fiz foi rasgado do caderno para oferecer à Estela, que tão bem nos recebeu na sua encantadora cidade. 
Quando ontem cheguei a Lisboa, fiz este mapa com o itinerário, na dupla página em branco que propositadamente deixei para trás dos 15 desenhos feitos, e reparo agora que apenas não desenhei num dos lugares, Braga, onde só passei algumas horas. 
Nos próximos dias farei a "viagem" ao contrário, regressando em desenhos a esse dia 24 de Agosto, em Alcobaça.

Évora was the last stop of a journey of 1,600 km traveled by car in eight days. The final drawing I did  was ripped off from my sketchbook to offer Estela, who received us so well in her lovely city, 
When yesterday I arrived in Lisbon, I made this map with the itinerary, made in a double blank page that I left behind in purpose before a total of 15 drawings, and I noticed now that I did not draw in a single place, Braga, where I spent only a few hours. 
In the coming days I will make the "journey" in an irreversible format, returning in drawings to that 24th of August in Alcobaça.




Desenho 15_ Igreja da Graça (também conhecido por Convento da Graça ou Meninos da Graça).


O último desenho, rasgado do caderno para ser oferecida à Estela.


Desenho 14_O Convento de Diana, desenhado a partir do Largo do Conde de Vila Flor.